PERGUNTA FREQUENTES

O que é o Mapa da Felicidade?

O Mapa da Felicidade é a maior pesquisa sobre felicidade do país. Realizada no Estado de São Paulo, ela mostra o que pensam sobre o assunto quase 6 mil paulistas, moradores da capital, do interior e do litoral, somando 71 municípios em 11 regiões administrativas. A primeira edição do Mapa foi lançada em 2004. Agora, duas décadas depois, a pesquisa foi reeditada.

O que o Mapa da Felicidade aborda na pesquisa?

O Mapa aborda a percepção dos paulistas sobre a própria felicidade e os fatores que têm maior impacto positivo para a felicidade, entre 11 pilares, como espiritualidade, família, saúde e trabalho. A pesquisa de 2023 também indica a opinião dos quase 6 mil entrevistados sobre as empresas, os governos municipais e a segurança física e psicológica.

O que é o Instituto Cidades?

O Instituto Cidades é uma instituição sem fins lucrativos e tem como propósito ser uma ponte para um planeta unido, caminhando juntos pela vida com qualidade, utilizando a ciência da felicidade como ferramenta para o levantamento e entendimento das necessidades e anseios da sociedade. Dessa forma, fornecemos subsídios confiáveis e relevantes com base em dados precisos para a elaboração de políticas públicas com alta especificidade.

A quantidade de pessoas entrevistadas no Mapa da Felicidade consegue representar a realidade dos cidadãos?

A quantidade de pessoas ouvidas pelo Mapa da Felicidade, quase seis mil entrevistados, representa com precisão estatística a realidade dos paulistas, em suas respectivas regiões. Para garantir essa representatividade, elas foram entrevistadas em suas residências, num plano amostral estratificado, que considerou o sorteio dos municípios em cada região e os domicílios em cada município sorteado.

Quem é o pesquisador responsável pelo Mapa da Felicidade?

O pesquisador responsável é o professor Dr. Jorge Oishi, professor aposentado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e sócio fundador do Instituto Cidades, da Statsol e da startup Zenbox.

Esta pesquisa tem relevância internacional?

Sim, devido ao número de pessoas entrevistadas e a metodologia utilizada. As pesquisas realizadas nessa área geralmente contemplam um número bem menor de entrevistados e a metodologia não tem a mesma precisão, pois os dados costumam ser levantados online. O Mapa da Felicidade teve dados obtidos presencialmente, nos respectivos domicílios, garantindo a representatividade da população.

Como o Mapa da Felicidade poderá ser usado?

O Mapa da Felicidade poderá ser utilizado pelos gestores públicos das regiões contempladas, bem como por empresários, para ações que visem aumentar o grau de felicidade de seus cidadãos ou de seus colaboradores.

Quem pode ter acesso a esta pesquisa na íntegra?

Os dados gerais poderão ser consultados aqui no próprio site do Instituto Cidades que estará à disposição de qualquer cidadão que estiver interessado.

Como o Mapa da Felicidade pretende influenciar na tomada de decisão de empresas e governos?

A partir da divulgação dos resultados do Mapa da Felicidade, os gestores sejam públicos ou privados, poderão utilizá-lo para entender um pouco mais sobre o que está acontecendo com o seu respectivo público alvo. Isso poderá fornecer subsídios para a elaboração de ações que visem minimizar os efeitos negativos relacionados com os pilares mencionados pela população, seja por parte do poder público seja na iniciativa privada.

Este modelo de pesquisa é replicável para qualquer cidade globalmente?

Sim, pois ela foi realizada num curto período de tempo e com alto grau de precisão. Em 15 dias foi feita a varredura de todo o Estado de São Paulo. Portanto, para qualquer município ela poderá ser replicada com precisão e em tempo bastante exíguo.

Haverá um Mapa da Felicidade para todo o país?

O próximo passo será a extensão do Mapa da Felicidade para todo o país, com apresentação dos resultados no ano que vem.

O Mapa da Felicidade pode influenciar a tomada de decisão das organizações?

Como todos os percalços sofridos pelo ser humano acaba sendo absorvidos internamente por ele, ao enunciar o seu grau de felicidade ele está fornecendo uma síntese de tudo o que sente. Portanto, se ele pertence a uma organização e se sente mal, esse conhecimento irá possibilitar aos gestores fornecer as condições para ele possa se sentir melhor, sendo portanto um importante indicador da situação atual de seu colaborador.

Esta pesquisa segue algum modelo pré estabelecido em outros países?

Esta pesquisa desde o início adotou uma metodologia própria. Em 2004, quando a primeira edição foi lançada, não havia uma metodologia que fosse recomendada cientificamente. Portanto, construímos a nossa metodologia e a utilizamos em 2004 e agora em 2023. Para que os resultados pudessem ser diretamente comparados, foi utilizada a mesma metodologia, usando critérios estatísticos para a sua construção. Nossos resultados não são diretamente comparáveis com o de outros estudos – apenas as correlações é que podem ser altas entre os vários estudos.

Como o Mapa da Felicidade pode ser usado pelos governos?

Os governos municipais de cada região podem usar o Mapa da Felicidade pois existem informações tanto sobre a felicidade como sobre a avaliação das gestões municipais feitas pelos munícipes. Essas informações poderão servir para a elaboração de políticas públicas mais eficazes visando diminuir as queixas, razões das baixas notas. Entretanto, para a identificação mais precisa seria necessário as pesquisas locais em cada município que tiver interesse para se ter informações que identifiquem com maior precisão os problemas a serem resolvidos.

Como o Mapa da Felicidade pode ser usado pelas empresas?

As empresas poderão utilizar os dados para elaborar ações, seja de ordem interna, seja de marketing, contribuindo para a felicidade dos seus funcionários e da sociedade.

O Mapa da Felicidade está baseado na ciência da felicidade?

O Mapa da Felicidade está baseado em informações levantadas com critério científico lastreadas na Teoria da Amostragem e analisadas com técnicas estatísticas e das ciências humanas e sociais e, portanto, científicas.

O Instituto Cidades tem credenciais para estabelecer esta pesquisa como modelo?

O Instituto Cidades tem credenciais para essa finalidade, pois seus integrantes reúnem conhecimentos científicos e experiência em grandes projetos sociais e de criação de indicadores sociais.

Por que refazer o Mapa da Felicidade depois de tanto tempo?

Existem dois principais motivos para a reedição deste mapa. O primeiro é o propósito de Instituto Cidades de levantar dados que propiciem melhorias na sociedade, na construção de uma ponte para um planeta unido, rumo a uma vida com qualidade. O segundo é que o tema da felicidade está em pauta novamente com muita força. Por conta das dificuldades do pós pandemia e das incertezas do contexto atual, aumentou a atenção para temas relacionados à saúde mental e emocional. Felicidade é um tema que está sendo buscado, inclusive, pelas empresas, por conta da mudança da relação das pessoas com o trabalho e do aumento dos casos de burnout.

De onde surgiu a ideia do Mapa da Felicidade?

A ideia do mapa surgiu do propósito do pesquisador responsável em levantar informações sobre algo que fosse importante para que as pessoas pudessem refletir sobre si mesmas e, assim, caminhassem na direção de uma vida com mais significado e qualidade. O Mapa teve sua primeira edição em 2004, divulgada num Globo Repórter em 2006, com repercussão internacional. Agora, em 2023, o Mapa da Felicidade ganhou sua segunda edição.

Por que o Brasil não usa o modelo de pesquisa do FIB?

O FIB foi construído pelo Butão para ser utilizado pelo Butão, um país com menos de 700 mil pessoas, budista e muito pobre na época em que o índice teve início. Portanto, ele apresenta as características próprias de sua cultura. Esse modelo pode ser utilizado com as adaptações necessárias que respeitem a cultura de cada país. Portanto, o Instituto Cidades criou um modelo, denominado VIB – Valor Interno Bruto, adaptado às nossas condições e que será implantado em breve nos municípios brasileiros.